SONETOS.
D''emtorno á arvorezinha que murchara
Se affadiga o cultor esperançoso;
Invisca as varas caçador teimoso
Armando ao passarinho que escapára;

Porfiado rompe com a dextra avara
As intranhas da terra o cubiçoso;
Sua co''a bomba o nauta pressuroso
Por estancar a nau que lhe arrombára.

Mas larga cadaqual desesperado,
Quebra furioso o inutil instrumento
Sc o contínuo trabalho ve baldado.

Só eu, com desinganos cento e cento,
Só eu, por Délia sempre desprezado,
Teimo cadavez mais no meu tormenlo.
Angra-1814.