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Capítulo I More
O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de
vinhedo, de cortiça e de olival. No Alentejo, pela Estremadura, através das duas Beiras, densas ...
Capítulo II More
Era de novo Fevereiro, e um fim de tarde arrepiado e cinzento, quando eu desci os Campos Elísios em
demanda do 202. Adiante de mim caminhava, levemente curvado, um homem que, desde as botas ...
Capítulo III More
No 202, todas as manhãs, às nove horas, depois do meu chocolate e ainda em chinelas, penetrava no
quarto de Jacinto. Encontrava o meu amigo banhado, barbeado, friccionado. envolto num roupão ...
Capítulo IV More
Essa fecunda semana, uma noite, recolhíamos ambos da ópera, quando Jacinto, bocejando, me anunciou
uma festa no 202 ...
Capítulo V More
No entanto Jacinto, desesperado com tantos desastres humilhadores — as torneiras que dessoldavam, os
elevadores que emperravam, o Vapor que se encolhia, a Eletricidade que se sumia, decidiu ...
Capítulo VI More
Todas as tardes, cultivando uma dessas intimidades que entre tudo o que cansa jamais cansam, Jacinto, às
quatro horas, com regularidade devota, visitava Madame d''''Oriol: — porque essa flor de Parisianismo ...
Capítulo VII More
Julho findara com uma chuva refrescante e consoladora: — e eu pensava em. realizar finalmente a minha
romagem às cidades da Europa, sempre retardada, através da Primavera, pelas surpresas do Mundo e da ...
Capítulo VIII More
Ao fim desse Inverno escuro e pessimista, uma manhã que eu preguiçava na cama, sentindo através da
vidraça cheia de sol ainda pálido um bafo de Prima vera ainda tímido — Jacinto assomou à porta do ...
Capítulo IX More
Cedo, de madrugada, sem rumor, para não despertar o meu Jacinto, que, com as mãos cruzadas sobre o
peito, dormia beatificamente na sua enxerga de granito parti para Guiães ...